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Depois da tempestade, este verão

  • Foto do escritor: Manuel Rufo Valente
    Manuel Rufo Valente
  • 13 de abr.
  • 1 min de leitura

Houve dias em que o mar parecia distante,

Como se tivesse esquecido o caminho até mim.


O vento vinha,

Cruel no seu silêncio,

E levava-me aos poucos.

Sem culpa,

Sem pedir perdão.


E agora?

Agora há sol.

Agora, encontro em ti não o azul,

Mas o brilho sereno de um céu em paz.


Caminhas ao meu lado

Não para me salvar,

Mas para estar

E isso basta.


O vento é quente,

Sopra promessas simples

E na pele já só vive o calor

De estar em paz e de ser amado,


Seguras a minha mão

Sem perguntar por onde andei.

Apenas segues, 

Comigo.


E eu,

Com o coração já em serenidade,

Sei que este verão é diferente:

Não é só uma estação,

É um recomeço com nome,

Abraço,

E amor bom.


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