Minha Doce Melodia
- Tatiana Moreira

- 9 de nov.
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Minha doce melodia,

Que omnipotência é esta a dos deuses se te tiram de mim, porém são incapazes de remover este amor aqui dentro do meu peito?
Duas almas não se separam pela mera eternidade da morte
Sei que algures deste vasto universo, uma das estrelas que me guia és tu
Vivo como se a saudade tivesse pressa de reviver a nossa última valsa
Naquele vale, onde do céu as divindades nos observavam
No meio de um silêncio, com os olhares entrelaçados
Escutávamos, juntos, a canção harmoniosa do nosso amor
Todos os sons da natureza levam-me ao dia quando nos conhecemos
Todas as amarguras da vida lembram-me o momento quando me deixaste
Entre o chilrear dos pássaros e o pranto dos riachos
Encontro-me agora só e à tua espera
Sem mais ninguém por quem desejar
Anseio o dia quando estaremos juntos de novo
Num lugar onde a nossa união não seja pecado
Amar-te-ei mesmo que isso dite o meu fim
Que nos voltemos a encontrar
Num paraíso que só assim o será quando nos reunirmos
Quando nos teus braços estiver
Quando nos meus braços te tiver
Reencontrar-nos-emos em breve, meu esposo do céu
Aqui fico até que a morte nos una novamente
Com amor,
A tua eterna ouvinte





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