Memento Mori
- Sul

- 20 de abr.
- 1 min de leitura
Olho para a poltrona vazia e ouço uma voz:
“Humanity, you never had it from the beginning.”
Arrancaram-te de mim
e agora sangro até ao Fim!
O cuidado despiu-se da Mulher
estás por tua conta
com o teu corpo num martírio
Bebe a culpa toda da garrafa
Não pares!
Não chores!
O grande acto inerealizado
assinalou a sentença da geração sem futuro
O mundo desgraça-se em miséria
e poetas fazem crer que livre é aquele que sabe se destruir
E que impossível é separar a beleza da ruína,
a vida da morte,
a arte da obliteração
Por isso não pares!
Não chores!






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