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Quando o amor mora

  • Foto do escritor: Manuel Rufo Valente
    Manuel Rufo Valente
  • 20 de abr.
  • 1 min de leitura

Há dias em que acordo

E o mundo não me dói.

Não é que eu tenha mudado

Apenas agora estou inteiro.


O teu olhar é casa,

Não é abrigo.

O teu toque não me salva,

Lembra-me que fiquei salvo

Na hora em que disseste

Fica.


E eu fiquei,

Permaneci,

Não pelo medo de ir,

Mas pelo desejo de estar

E conhecer cada curva,

Cada milímetro do teu corpo,

Cada dor que explica o porquê de tu seres tu.


Seres a brisa que entra

E mexe com os cortinados do meu coração. 

Algo que não se explica,

Mas vive-se e é bem-vindo.


O amor, aqui,

Não grita.

Não promete.

Não prende.

O amor, aqui, respira

E eu respiro com ele.


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