Eterna Companhia
- Tatiana Moreira

- 18 de nov. de 2024
- 1 min de leitura
Como eu amo o meu parceiro de quatro patas. Como é bom ter aquela preciosidade que fica sempre feliz por me ver e que me deixa igualmente feliz por tê-lo. Que bom é chegar a casa e ser recebida por ele com uma alegria enorme. E que bom é receber aqueles beijinhos, que, sem dúvida alguma, são dos mais amorosos que uma pessoa pode ter.
Que sorte ter aquelas patinhas a passear pela casa o dia todo. Que sorte ter aqueles olhinhos sempre a olhar para mim. Que sorte ter aquele ladrar que já me é um som tão familiar.
Que privilégio é ter pelos em toda a roupa e por toda a casa, é como levar um pouco do meu melhor amigo a todo o lado que vou. Que privilégio é ter marcas do nariz dele nos vidros, uma certa obra de arte feita por ele. Que privilégio é ter sempre alguém a pedir-me comida e com quem partilhar a minha. E que privilégio é ter alguém que anda sempre ao meu lado, que me acompanha constantemente.
E que dor horrível e indescritível, que vazio enorme, que sentimento constante de incompletude que ele deixa quando um dia parte. Quando os momentos que mais me são queridos passam a ser apenas memórias.
Mas que memórias lindas são. Que grata que fico por ter tido a oportunidade de as fazer. Por ter tido a sorte de ter aquele ser na minha vida. E enquanto as tiver, enquanto o meu companheiro existir no meu coração e memória, enquanto eu puder falar sobre ele, então ele nunca realmente terá partido por completo.






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